Paróquia de Rossio ao Sul do Tejo [Abrantes]

Description level
Fonds Fonds
Reference code
PT/ADSTR/PRQ/PABT09
Title type
Atribuído
Date range
1839 Date is certain to 1911 Date is certain
Dimension and support
1,12 m.l. (94 liv.); papel
Biography or history
Concelho: Abrantes

Localidade/Freguesia: Rossio ao Sul do Tejo

Outras designações da localidade: Banda d'Além, Porto do Tejo, Rossio das Barcas, Rossio do Tejo e Rossio de Abrantes.

Orago: Nossa Senhora da Conceição

Lugares: Aldeia, Baeta, Cabrito, Ónia, Rossio ao Sul do Tejo e Santo António. (AC)



A freguesia de Rossio ao Sul do Tejo é criada por carta de lei de 18 de maio de 1839 (DG n.º122, de 24 de maio de 1839), desanexada da de São João Batista de Abrantes. A paróquia era curato da apresentação do vigário de São João Batista de Abrantes, tornando-se independente a partir de 1879.

Pertence atualmente à diocese de Portalegre-Castelo Branco, Arciprestado V.
Custodial history
Em geral, os originais estiveram na posse da igreja paroquial até 1859. O decreto de 19 de agosto do dito ano ordenou que os livros e documentos de registo paroquial fossem arquivados nas Câmaras Eclesiásticas, ficando os duplicados guardados nas paróquias. O decreto de 18 de fevereiro de 1911 (DG n.º 41, de 20 de fevereiro de 1911) que instituiu o Registo Civil obrigatório, ordenou que os livros de registo paroquial existentes nas Câmaras Eclesiásticas, bem como os originais e duplicados, conservados pelos párocos, à medida que cessassem funções nas respectivas paróquias, fossem transferidos para as competentes Conservatórias do Registo Civil. Em 1916 (decreto n.º 2225, de 18 de fevereiro), com o fim de recolher os registos paroquiais, nos termos do decreto n.º 1630, de 9 de junho de 1915, é criado o Arquivo dos Registos Paroquiais, Registo Civil, anexo ao Arquivo Nacional, que pelo decreto de 18 de maio de 1918, era também arquivo dos distritos de Lisboa e Santarém. Com sede no extinto paço episcopal de São Vicente de Fora é transferido, em 1953, para um rés-do-chão na Rua dos Prazeres, e em 1972 para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, no Palácio de São Bento, onde permaneceu até 1990, data da transferência e inauguração do edifício próprio no Campo Grande. O Arquivo Distrital de Santarém, criado pelo decreto n.º 46350, de 22 de maio de 1965, inicia funções em 1974 e só em 1995 incorpora pela primeira vez registos paroquiais de Abrantes provenientes da respectiva Conservatória do Registo Civil, desconhecendo-se a sua anterior proveniência. Permanece na posse do Arquivo Distrital de Lisboa (Torre do Tombo) a documentação até meados do séc. XIX.
Acquisition information
Incorporações de 27 de setembro de 1995 e de 13 de novembro de 2012 provenientes da Conservatória do Registo Civil de Abrantes.
Scope and content
Concelho de Abrantes. Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo. Documentação constituída por registos de batismos, casamentos e óbitos.
Accruals
Incorporações obrigatórias, periódicas. O destino e o prazo foram fixados desde logo pelo decreto n.º 1640, de 9 de junho de 1915, que determinou que de cinco em cinco anos fossem incorporados nos arquivos [distritais], então subordinados à Inspecção das Bibliotecas, os livros com mais de 100 anos, contados a partir da data do último assento, regra confirmada pelos Códigos de Registo Civil subsequentes.
Arrangement
Organização temática. Ordenação cronológica dentro das séries.
Access restrictions
Documentação sem restrições de consulta em termos legais.
Language of the material
Português
Other finding aid
Guia de remesssa; ADSTR -Inventário dos fundos paroquiais do concelho de Abrantes; SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA, ARQUIVOS NACIONAIS/TORRE DO TOMBO -Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais: Centro e Sul. Lisboa: SEC; IAN/TT, 1998. vol. 1. ISBN 972-8107-08-0
Related material
Relação sucessora: Portugal, Conservatória do Registo Civil de Abrantes, registo de nascimentos, 1911- ; Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Conservatória do Registo Civil de Abrantes, extractos de registo de nascimento, 1911-1976.
Notes
Descrição elaborada por Marina Serrão (fev. 2009) baseada na seguinte bibliografia e fontes:



Bibliografia para a história administrativa: COSTA, Américo - Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insular. Porto: Liv. Civilização, 1924 - 1948. 12 vol.

SILVA, Isabel (coord.) - Dicionário Enciclopédico das Freguesias. Matosinhos: Minha Terra, 1997, 2º vol. ISBN 972-06087-5 X

AZEVEDO, Carlos Moreira (dir.) - Dicionário de História Religiosa de Portugal. Mem Martins: Círculo de Leitores, S.A. e Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, 2001, 1ª ed. 7 vol. ISBN 972-42-2459-7

MORATO, Manuel António; MOTA, João Valentim da Fonseca - Memória histórica da notável vila de Abrantes para servir de começo aos anais do município. Introd., org. e notas críticas de Eduardo Campos. 3ª ed. rev. Abrantes: Câmara Municipal, 2002. ISBN 972-9133-29-8



Fontes para a história administrativa:

ADSTR - Governo Civil de Santarém - Mappa estatístico, topográfico do distrito administrativo de Santarém contendo a designação das aldeias, casais e povoações-número de fogos-almas-nascimentos-casamentos-óbitos de cada freguesia no anno de 1843, mandado coligir pelo Secretário Geral dessa época José Lopes da Fonseca e coligido pelo 2º oficial deste Governo Civil, José Carlos Petrone, 1 liv., ms.



Bibliografia para a história custodial:

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA, ARQUIVOS NACIONAIS/TORRE DO TOMBO -Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais: Centro e Sul. Lisboa: SEC; IAN/TT, 1998. vol. 1. ISBN 972-8107-08-0

MONTEIRO, Amadeu Martinho Cardoso de Castro -A génese dos arquivos distritais: o Arquivo Distrital de Castelo Branco e os seus livros paroquiais. In Estudos de Castelo Branco: Revista de Cultura. Castelo Branco: António Salvado. ISSN -0870-6344. Nova Série, nº 6 (Julho de 2007), 2007. p. 143-151



Descrição revista e validada por Leonor Lopes (mar. e set. 2013)
Creation date
06/02/2009 00:00:00
Last modification
27/02/2017 17:07:49